O conceito de meio ambiente é bastante complexo, mas de uma maneira geral, podemos defini-lo, segundo o artigo 3º da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, como o “conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Ou seja, trata-se do meio que condiciona e permite que a vida aconteça. No entanto, é importante lembrar que ele não é composto apenas por elementos vivos. No meio ambiente estão tanto coisas que possuem vida, como também coisas que não possuem. Os seres humanos, os animais, a flora, a água, o ar, o solo, o espaço urbano, os elementos físicos construídos pelo homem e até mesmo os elementos simbólicos (como as tradições, por exemplo) são alguns dos aspectos que o compõem

Dessa forma, podemos ver que meio ambiente é um conceito bem amplo que pode ser abordado seguindo diferentes perspectivas. Aqui, vamos nos referir ao mesmo considerando, principalmente, o seu aspecto físico, constituído pelos recursos naturais, como a fauna, a flora, água, solo e ar.

Qual a diferença entre preservação e conservação?

Preservação” e “conservação” são duas palavras que são bastante utilizadas quando se trata de temas relacionados ao meio ambiente. No entanto, é bem comum nos confundirmos e usá-las de maneira equivocada.

Por se tratarem de palavras cujo significado está relacionado ao cuidado com o meio ambiente, muitas pessoas pensam que elas são sinônimos, o que não é verdade. Ambas são correntes ideológicas que prezam ajudar o mesmo, porém cada uma expressa uma ideia diferente a respeito de como fazer isso.

Veja a seguir quando cada palavra é utilizada:

Preservação

Preservar o meio ambiente trata-se da proteção da natureza sem que haja a intervenção do homem. Ou seja, é manter a natureza intocável, independentemente do valor utilitário que ela tenha. Um exemplo disso são as reservas florestais, que têm como objetivo manter e proteger integralmente o ambiente.

Conservação

Já a conservação ambiental tem uma maneira bem menos rígida de proteger o ambiente, liberando a exploração dos seus recursos desde que contemple a sustentabilidade. A conservação preza por um sistema mais flexível no qual a intervenção humana tem uma relação de harmonia e equilíbrio com o ambiente. É permitido usufruir do que a natureza tenha a oferecer mas causando a menor agressão possível ao ambiente explorado.

É importante mencionar que uma corrente de pensamento não anula a outra. Ambas têm sua importância e são necessárias na proteção ao meio ambiente.

Atitudes que contribuem

A Constituição Federal, em seu artigo 225, declara que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Sendo assim, é essencial, por parte do governo, a criação de campanhas e políticas de preservação do meio ambiente, além da implementação de leis ambientais. Também é preciso da cooperação de grandes e pequenas empresas.

No entanto, é importante que a população também faça a sua parte. Há diversas atitudes que você pode fazer são simples e fazem uma grande diferença:

  • Economizar água e energia;
  • Reduzir o consumo de carne;
  • Não cortar ou podar árvores sem autorização;
  • Reciclar;
  • Reduzir o uso de plástico;
  • Jogar o lixo apenas nos locais indicados;
  • Não desperdiçar alimentos;
  • Não comprar nem vender animais silvestres;
  • Respeitar os períodos de proibição de pesca.